sábado, 24 de julho de 2010

AULA TECNOLOGICA




ALUNOS NAS TECNOLOGIAS




A tecnologia vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
Houve época em que era necessário justificar a introdução da Informática na escola. Hoje já existe consenso quanto à sua importância. Entretanto o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo.
Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática é uma das peças principais. Conceber a Informática como apenas uma ferramenta é ignorar sua atuação em nossas vidas. E o que se percebe?! Percebe-se que a maioria das escolas ignora essa tendência tecnológica, do qual fazemos parte; e em vez de levarem a Informática para toda a escola, colocam-na circunscrita em uma sala, presa em um horário fixo e sob a responsabilidade de um único professor. Cerceiam assim, todo o processo de desenvolvimento da escola como um todo e perdem a oportunidade de fortalecer o processo pedagógico. BORBA (2001) vai um pouco mais além, “quando coloca “seres-humanos-com-mídias” dizendo que” os seres humanos são constituídos por técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas.” (p.46)








ELIANE EDUARDA OLIVEIRA SANTOS



BRINCANDO COM VÍDEO CLIPES

AULA TECNOLOGICA



OBJETIVOS:


-Permitir uma expressão mais livre dos alunos em relação a elementos de identidade que se expressam no mundo da música;
-Estimular uma atitude critica e de intervenção dos estudantes na discussão de temas relacionados com identidade;
-Levantar e discutir os pontos de vista dos alunos em relação às identidades de diferentes grupos sociais.

PREPARAÇÃO

-Pedir para que os alunos tragam música de sua preferência ou sobre temas definidos pelo professor.
-As músicas podem ser trazidas em cd, mas não em videoclipe.

ATIVIDADE

-Os alunos devem se reunir em grupos de três a cinco participantes.
-Escolhendo uma música a partir de critérios definidos pelos colegas e professor, os alunos serão desafiados a criar um videoclipe para a música.
-O clipe a ser criado pelos alunos não pode imitar ou reproduzir algum vídeo já existente para musica em questão.
-A forma de apresentação do videoclipe concebida pelos alunos poderá ser uma história em quadrinhos (storyboard). Havendo possibilidades, o clipe poderá ser desenvolvido no computador com o programa Power point. Se a turma quiser, o clipe também pode se transformar em um teatro sem palavras ou coreografia. Havendo condições, os alunos podem mesmo produzir um vídeo pequeno.
-Após a fase em que os alunos produzem suas idéias, o professor poderá fazer uma mostra e discutir as apresentações.

VARIAÇÕES DE ATIVIDADE

-A atividade pode ser feita como PARADA DE SUCESSOS.
-Trabalhar com música de diversas épocas e de outras culturas. Para isso, é preciso que os alunos possam fazer previamente uma pesquisa.

REFLEXÃO E SISTEMATIZAÇÃO

Esta atividade trabalha basicamente os mesmos elementos de uma parada de sucessos. A diferença é que seus alunos podem expressar suas idéias e seus sentimentos de forma mais ampla, uma vez que podem criar e produzir.
É importante, entretanto, que o professor tenha em mente que o videoclipe é uma expressão mais visual, e não simplesmente musical. Ele deve ter muita atenção às imagens e expressões corporais escolhidas pelos alunos-tanto nas musicas como nas imagens em si. O professor pode levar o aluno a colocar em questão suas concepções sobre grupos e pessoas, suas posições frente à realidade, com base no discurso visual que cria para representá-las.
A partir, do exemplo, de musica de rap ou funk, é possível que apareçam elementos visuais e verbais bem atuais, carregados de expressões de agressividade e violência. Por trás dos sambas de raiz, por exemplo, é possível identificar dramas sociais presentes nas realidades dos alunos, como moradia, violência domestica, relacionamentos ilícitos e relacionamentos ilícitos e relação com a policia, por exemplo. São oportunidades para o professor discutir com a turma esses elementos, levando os alunos a ter uma visão critica sobre o que consome, e, principalmente, sobre o que elege como valor estético e, portanto, de vida.
A tecnologia vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
Houve época em que era necessário justificar a introdução da Informática na escola. Hoje já existe consenso quanto à sua importância. Entretanto o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo.
Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática é uma das peças principais. Conceber a Informática como apenas uma ferramenta é ignorar sua atuação em nossas vidas. E o que se percebe?! Percebe-se que a maioria das escolas ignora essa tendência tecnológica, do qual fazemos parte; e em vez de levarem a Informática para toda a escola, colocam-na circunscrita em uma sala, presa em um horário fixo e sob a responsabilidade de um único professor. Cerceiam assim, todo o processo de desenvolvimento da escola como um todo e perdem a oportunidade de fortalecer o processo pedagógico. BORBA (2001) vai um pouco mais além, “quando coloca “seres-humanos-com-mídias” dizendo que” os seres humanos são constituídos por técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas.” (p.46)








Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender. BIBLIOGRAFIA
COLL, Cesar S. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998. DERTOUZOS, Michael. O que será. Como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.GARDNER, Howard. Estruturas da Mente; A teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.GATES, Bill. A estrada do futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. GILDER, George. Vida após a televisão; vencendo na revolução digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência; o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed 34, 1993.___________. A inteligência coletiva; por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 1998.LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. Petrópolis: Vozes, 1992.LYON, Harold C. Aprender a sentir-Sentir para aprender. São Paulo: Martins Fontes, 1977.MASETTO, Marcos (org.) Docência na Universidade. Campinas: Papirus, 1998.MORAN, José Manuel. Mudanças na comunicação pessoal. São Paulo: Paulinas, 1998.___________________. Aprendendo a viver. São Paulo: Paulinas, 1999.__________________. Como ver televisão; leitura crítica dos meios de comunicação. São Paulo: Paulinas, 1991.___________________ . Internet no ensino. Comunicação & Educação. V (14): janeiro/abril 1999, p. 17-26. NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995

AULA PESQUISA

Aulas-pesquisa
Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos de informação, comunicação e de pesquisa, onde vamos construindo o conhecimento equilibrando o individual e o grupal, entre o professor-coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos. Aulas-informação, onde o professor mostra alguns cenários, algumas sínteses, o estado da arte, as coordenadas de uma questão ou tema. Aulas-pesquisa, onde professores e alunos procuram novas informações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo que não conhecemos. O professor motiva, incentiva, dá os primeiros passos para sensibilizar o aluno para o valor do que vamos fazer, para a importância da participação do aluno neste processo. Aluno motivado e com participação ativa avança mais, facilita todo o nosso trabalho. O papel do professor agora é o de gerenciador do processo de aprendizagem, é o coordenador de todo o andamento, do ritmo adequado, o gestor das diferenças e das convergências.

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO FORMAL

é colaborar para que professores e alunos - nas escolas e organizações - transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional - do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornar-se cidadãos realizados e produtivos.

Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social.

Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais.